Blog sobre cinema e o universo cinematográfico, principalmente o cinema europeu, asiático e independente, optando por abordar os filmes que não fazem parte do circuito conhecido como comercial.



quarta-feira, 5 de maio de 2010

Paradox (Paradox) - 2009


Série inglesa que acompanha 3 agentes e um físico, que tentam resolver acontecimentos futuros. Fotos são enviadas por satélite até o laboratório do físico Christian após explosões solares, mas essas fotos são de incidentes que ainda não aconteceram, principalmente eventos envolvendo a morte de alguns dos personagens.

Boas atuações, e alguns embates entre ciência e religião. Recomendo.

5 episódios por temporada. Para quem não tem muito tempo e não gosta de acompanhar séries longas, pode ser uma opção.


Sinopse:

Paradox, série inglesa a ser exibida pela BBC One, está sendo considerada pela imprensa como uma versão para a tv de Minority Report.A nova série, que teve cinco episódios encomendados para a primeira temporada, é escrita por Lizzie Mickery, e contará a vida de Rebecca Flint, uma detetive de polícia que comanda investigações que serão cometidas no futuro - a intenção é evitar o crime, antes que ele aconteça.Além da correria policial, os roteiristas prometem boas doses de astrofísica e uma revolução na condução de histórias de ação.

Ficha Técnica:
Diretor: Simon Cellan Jones / Data Release: Novembro 2009 (Reino Unido)
Gênero: Ficção-Científica / Duração dos episódios: 60 min
País: Reino Unido

Elenco:
Tamzin Outhwaite ... Rebecca / Emun Elliott ... Christian King
Mark Bonnar ... Ben / Chiké Okonkwo ... Callum Gada

Misfits (Misfits) - 2009


Série inglesa de ficção onde cinco delinguentes juvenis são atingidos por um raio e ganham poderes com o de ler a mente um do outro ou voltar no tempo. O primeiro episódio é um pouco sem graça mais depois fica interessante, com bastante humor no estilo dos ingleses.

Bons atores, e agumas críticas as futilidades que vemos aos montes por ai. São cinco episódios por temporada, então vale a pena assitir, até mesmo porque ajuda a esperar por outras séries melhores e filmes.

Sinopse:

Um quinteto de desajustados de vinte e poucos anos está cumprindo pena de serviços comunitários quando uma estranha tempestade - chovem carros, inclusive - cai sobre eles. Depois, eles aos poucos vão descobrindo que ganharam poderes como invisibilidade, telepatia, viagem no tempo e despertar a libido de outros violentamente (!). O quinto membro ainda não descobriu seu poder. Nada de Heroes. E nem de No Heroics, a deturpação cômica dos superpoderosos também produzida pelos britânicos. A referência mais próxima de Misfits é Skins, seriado teen de grande sucesso lá fora por trazer realismo total à representação da vida dos adolescentes ingleses, sem restrições a sexo, drogas ou linguagem pesada. Curiosidade: todos os personagens do seriado têm perfis no Twitter e escrevem durante cada episódio.

Ficha Técnica:
Escritor: Howard Overman / Data Release: 12 Novembro 2009 (Reino Unido)
Gênero: Comédia, Drama, Fantasia, Ficção-Científica
Duração dos episódios: 60 min / País: Reino Unido

Elenco:
Lauren Socha ... Kelly / Robert Sheehan ... Nathan / Nathan Stewart-Jarrett
Antonia Thomas

Happy Town (Happy Town) - 2010


Série de mistério, envolvendo um assassino em série conhecido como "O Mágico". Comparado a clássica série Twin Peaks do diretor David Lynch, se passa em uma cidade chamada Haplim, onde personagens misteriosos guardam um segredo. No início eu duvidei e achei a comparação uma jogada de marketing, mas realmente lembra Twin Peaks, principalmente algumas cenas insólitas envolvendo o Xerife da cidade, que parece entrar em uns transes de vez em quando.

Está no primeiro episódio. Recomendado para quem gosta da temática mistério e suspense, e claro para quem gostou da série Twin Peaks.

Ficha Técnica:

Criadores: Josh Appelbaum, André Nemec e Scott Rosenberg
Temporadas 1 (2010-????) / Gênero: Crime e Drama / Estréia: 28 de abril de 2010
Emissora: ABC

Elenco:
Dan Petronijevic (Ronald Stiviletto) / Steve Arbuckle (Baby Boy Stiviletto)
Amy Acker (Rachel Controy) / Sarah Gadon (Georgia Bravin)
Lauren German (Henley) / Matt Hopkins (Womper Stiviletto)
Maxwell McCabe-Lokos (Lincoln Stiviletto) / Sam Neill (Merritt Grieves)

O Prisioneiro (The Prisioner) - 2009


Está mini-série em 6 episódios é bem complexa, não me arriscarei a tentar desvendar o mistério, mas acredito que seja algo bem próximo a psicologia transpessoal, onde o personagem faz uma viagem induzida de forma que reviva os seus traumas, podendo assim confrontá-los eliminando assim as dificuldades.

A Vila na qual o personagem de Jim Cavizel se ancontra seria o inconsciente, onde os personagem e ambietização são induzidos pelo "psicologo"

Para quem gosta de séries com bastante mistério e enredos complexos é uma boa opção. 


Sinopse:
Um homem, conhecido como “Six” (Jim Caviezel), se vê inexplicavelmente preso na “Vila” sem nenhuma memória de como chegou. À medida que explora o ambiente, ele descobre que seus amigos habitantes são definidos por números em vez de nomes, não têm nenhuma memória anterior e estão sob constante vigilância. Sem saber em quem confiar, Six é movido pela necessidade de descobrir a verdade por trás da Vila, a razão pela qual ele está lá, e mais importante, — como ele pode escapar. Minissérie em 6 episódios.

Ficha Técnica:
Título Original: The Prisoner / País de Origem: Inglaterra
Gênero: Drama / Tempo de Duração: 360 minutos / Ano de Lançamento: 2009
Estúdio/Distrib.: Granada International / Escrito por: Bill Gallagher

Elenco:
James Caviezel ... Number Six (6 episodes, 2009)
Ian McKellen ... Number Two (4 episodes, 2009)
Jamie Campbell Bower ... Number 11-12 (4 episodes, 2009)
Ruth Wilson ... 313 / ... (4 episodes, 2009)
Lennie James ... Number 147 (3 episodes, 2009)
Rachael Blake ... M2 (2 episodes, 2009)
Renate Stuurman ... 21-16 / ... (2 episodes, 2009)

Fringe (Fringe) - 2008


Série no estilo da antiga Arquivo X, do diretor Chris Carter. Uma atualização da temática explorada em Arquivo X, porém aqui o diretor J. J. Abrahams, corrige algumas falhas que existia em Arquivo X, como os diálogos, e atualiza os mistérios com maiores explicações principalemente envolvendo temas da física quântica e da parapsicologia.

A série já está na segunda temporada, ouve um periodo no final de 2009 em que a série ficou parada por sua baixa audiência, voltando depois com uma atualização, para melhor. Já na abertura vemos as palavras pirocinese, viagem astral, parapsicologia, matéria escura e etc.aparecer. Pra quem curte esses temas vale a pena.

Outra coisa boa na série é a boa interpretação dos personagens, principalmente de Walter Bishop, um cientista malucão que usa todo dipo de psicoativo para ter os seus insights científicos, apesar de achar que a agente Olivia Dunham começou bem mas nesse segunda temporada tem caído bastante, acho que está na hora de darem um fim nela. Altamente recomendado.


Sinopse:
Fringe é um drama que vai explorar a tênue linha entre a ficção científica e a realidade. Quando um acidente aéreo ocorre em Boston, matando todos os passageiros e a tripulação de forma chocante, a agente especial do FBI Olivia Dunham (a novata Anna Torv) é chamada para investigar. Depois que seu parceiro, o agente especial John Scott (Mark Valley, de Boston Legal), quase morre durante a investigação, Olivia procura desesperadamente por ajuda e acaba conhecendo o Dr. Walter Bishop (John Noble, o Denethor de Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei), considerado o Einstein da nossa geração. Só há um problema: Walter esteve internado em uma clínica psiquiátrica pelos últimos 17 anos e a única forma de questioná-lo é pedindo ajuda a Peter Bishop (Joshua Jackson, o Pacey de Dawson's Creek), o estranho filho de Walter que possui um QI de 190.Quando a investigação de Olivia a leva à manipuladora executiva Nina Sharp, esse trio improvável, ao lado dos agentes do FBI, Philip Broyles (Lance Reddick, de Lost) e Astrid Farnsworth, vai descobrir que o que aconteceu com o vôo 627 é apenas um pedaço de uma verdade maior e mais chocante.


Ficha Técnica:

País: EUA/Canadá / Ano: 2008 / Duração dos episódios: 40 min
Criadores: J.J. Abrams/Alex Kurtzman/Roberto Orci / Gênero: Ação /Drama/Ficção Científica

Elenco:
Anna Torv ... Agent Olivia Dunham / Lance Reddick ... Agent Phillip Broyles
John Noble ... Dr. Walter Bishop / Joshua Jackson ... Peter Bishop
Kirk Acevedo ... Agent Charlie Francis / Blair Brown ... Nina Sharp
Jasika Nicole ... Astrid Farnsworth / Mark Valley ... John Scott
Michael Cerveris ... The Observer /

Dexter (Dexter) - 2006


Série sobre um perito forense com tendencias psicopata. O interessante da série é que o personagem principal, Dexter, é um psicopata que caça psicopatas, e a séria segue o personagem através dos seus conflitos de personalidade apartir dos acontecimentos que vão surgindo em sua vida.

Boa interpretação do ator Michael C. Hall, da série "Six Feet Under", e um certo grau de humor negro, principalmente nas análises do personagem sobre o comportamento do homem em sociedade. Recomendo pela originalidade.

A série possui 12 episódios por temporada e já está na 4ª temporada.


 
Sinopse:
Como um homem cujo trabalho é ajudar a solucionar os piores crimes de Miami durante o dia comete os mesmos atos brutais durante à noite? O que acontece numa cidade onde serial killers são perseguidos por um deles? Onde começa e termina a linha que separa um serial killer de um herói incomum?

Sinopse:

.Dexter é um personagem complexo cujo código moral e ações talvez sejam chocantes para alguns — e totalmente injustificáveis para outros. Na superfície, Dexter é um homem bom e charmoso. Durante o dia, ele é um especialista em sangue que trabalha ao lado da equipe da divisão de homicídios do departamento de polícia de Miami e vai além do seu trabalho para solucionar os assassinatos. Seu trabalho na verdade serve para ocultar sua verdadeira ocupação, a de serial killer, que consiste em matar aqueles que conseguiram escapar da polícia.

Logo se descobre as origens do seu comportamento: após ficar órfão aos 4 anos e guardar um traumático segredo, Dexter é adotado por Harry Morgan (James Remar, "North Shore", "Sex and the City"), um policial que reconhece as tendências homicidas dele e guia seu filho para mudar sua terrível paixão em dissecar humanos para algo mais construtivo.

Como todos os serial killers, o lado obscuro de Dexter é escondido das pessoas com quem ele passa mais tempo, principalmente daqueles que ele ama. Sua irmã Debra (Jennifer Carpenter, "O Exorcismo de Emily Rose"), que não desconfia de nada, é uma policial determinada, que sempre pede conselhos pessoais e profissionais para ele — desde sobre novos namorados até sobre uma série de mortes de prostitutas. A paixão por sua adorável namorada Rita (Julie Benz, "Buffy, a Caça Vampiros", "Angel"), uma mãe solteira, faz com que ele enfrente a normalidade da vida diária.

Durante o horário comercial, o Dexter "normal" se empenha enquanto trabalha ao lado do durão sargento Doakes (Erik King, "Oz"), que não faz questão de esconder seu desprezo por ele, da tenente Maria LaGuerta (Lauren Velez, "New York Undercover"), a chefe da divisão de homicídios da polícia, e do detetive Angel Batista (David Zayas, "Oz"), que ele praticamente considera o seu parceiro e que tem um faro especial pelos detalhes dos crimes.

Ficha Técnica:

Criador: James Manos Jr. / Gênero: Crime, Drama, Mistério, Thriller / Produtores/Estúdio: John Goldwyn ("Forrest Gump", "Titanic"), Sara Colleton ("Live From Baghdad") e Clyde Phillips ("Suddenly Susan", "Boomtown") / Showtime Produtions e CBS/Paramount Television. / Estréia: EUA: 01/10/2006  BRASIL: 08/07/2007

Elenco:
Michael C. Hall ... Dexter Morgan (48 episodes, 2006-2009)
Julie Benz ... Rita Bennett (48 episodes, 2006-2009)
Jennifer Carpenter ... Debra Morgan (48 episodes, 2006-2009)
Lauren Vélez ... Lt. Maria Laguerta (48 episodes, 2006-2009)
David Zayas ... Angel Batista (48 episodes, 2006-2009)
C.S. Lee ... Vince Masuka (47 episodes, 2006-2009)
James Remar ... Harry Morgan (47 episodes, 2006-2009)
Christina Robinson ... Astor (32 episodes, 2006-2008)
Erik King ... Sergeant James Doakes (24 episodes, 2006-2007)
Preston Bailey ... Cody (24 episodes, 2007-2009)

Alice (Alice) - 2009


Série que faz uma releitura do clássico Alice No País Das Maravilhas, uma versão modernizada, em que mostra algumas críticas, como por exemplo o governo ou se preferiream a mídia controlando as sensações das pessoas.

Não é excelente a série, e as atuações deixam um pouco a desejar, porém o aspecto visual da série é muito interessante, com referências retrô-futuristas, o que pode servir aos designer.

Sinopse:

A trama tem como ponto de partida as histórias de "Alice no País das Maravilhas" e "Alice no País do Espelho"....conta uma moderna história de Alice Hamilton, uma jovem independente e impetuosa que um dia percebe que está do outro lado de um espelho. Alice será apenas uma estranha nesse mundo longínquo, com cassinos feitos de cartas e torres torcidas, governado por uma diabólica rainha, que não fica feliz com sua presença.

Ficha Técnica:
Título Original: Alice / País de Origem: USA / Gênero: Aventura, Fantasia / Tempo de Duração: 204 minutos / Ano de Lançamento: 2009 / Estúdio/Distrib.: Reunion Pictures / Direção: Nick Willing / IMDb...7.0

Elenco:
Caterina Scorsone...Alice / Andrew Lee Potts...Hatter / Matt Frewer...White Knight
Philip Winchester...Jack Chase / Tim Curry...Dodo / Harry Dean Stanton...Caterpillar
Timothy Webber...Carpenter / Zak Santiago...10 of Clubs / Charlotte Sullivan...Duchess
Colm Meaney...King of Hearts / Kathy Bates...Queen of Hearts Alan Gray...White Rabbit
Eugene Lipinski...Doctor Dee / Nancy Robertson...Dormouse / Tom Heaton...Duck

Mini-Glossário de Filmes de Terror e Suspense

Terror
O gênero ficcional do terror ou horror existe em qualquer meio de comunicação em que se pretenda provocar a sensação de medo. Desde a década de 1960 que qualquer obra de ficção com um tema mórbido ou repelente são conhecidos do público como um gênero à parte, com grupos de fãs muito específicos que rendem culto a subgêneros ou a determinados filmes e literatura a eles associada. Este gênero está intimamente ligado à ficção fantástica e à ficção científica. O medo é a fonte dos filmes de terror. Alguns especulam ser um dos sentimentos que mais faz as pessoas se sentirem vivas e livres.

Desde sempre que as personagens ficcionais são colocadas em situações escabrosas. Isso acontece nos contos tradicionais, nos mitos e nas lendas. De fato, muitas destas situações, fazendo parte do imaginário coletivo foram, posteriormente, incorporadas por escritores e cineastas nas suas produções.

Os lobisomens, vampiros, bruxas, fantasmas e outros são presença na tradição oral. Mas contos dos Irmãos Grimm e que são tidos como literatura infantil, possuem também muitos elementos de horror que chegaram a preocupar alguns pedagogos atuais (mas outros, como o psicólogo Bruno Bettelheim, no livro Psicanálise dos Contos de Fadas, defendem a necessidade de não amenizar os aspectos mais horrendos das histórias, como é freqüente, por exemplo, nas adaptações modernas da Walt Disney).


Atualmente há os especialistas em horror contemporâneo como os escritores Stephen King e o britânico Clive Barker.


Os filmes de terror clássicos têm como personagens alguns monstros mutantes, mortos-vivos, psicopatas cruéis em busca de vingança, perseguindo as mocinhas indefesas, etc. Hoje em dia, o terror é mais psicológico. Com mais cenas de suspense, ruídos ou até mesmo silêncio absoluto, é assim que os diretores actuais costumam amedrontar seu público nos cinemas de todo o mundo.


retirado da wikipedia:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Terror_(g%C3%AAnero)




Sub-Gêneros do Terror


Slasher
Slasher é um sub-gênero de filmes de terror quase sempre envolvendo assassinos psicopatas que matam aleatoriamente. Pecando em vários sentidos em sua produção tanto no roteiro quanto na atuação, edição, fotografia, música e envolvendo muito sangue. Normalmente são feitos com baixo orçamento, daí são constantemente nomeados como "terror b".



O nome "slasher" foi criado porque o princípio básico do filme é um serial killer com uma máscara ou fantasia que vai coletando vítimas e mais vítimas ao longo do filme, até ser revelado sua identidade misteriosa pela protagonista que, após fugir o filme inteiro, acaba matando o vilão.



Muitos filmes se destacaram ao longo dos anos desde que o gênero se submeteu. Tendo como precursor o clássico "Halloween", de John Carpenter, trazendo consigo todo o potencial dos filmes e seus clichês, além de ser a estréia para o mundo de Jamie Lee Curtis.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Slasher


Snuff Movies
Um filme snuff é um gênero do cinema que mostra a morte ou assassinato real de uma pessoa ou pessoas, sem a ajuda de efeitos especiais, para o propósito de distribuição e entretenimento ou exploração financeira. Apesar das mortes terem sido capturadas em filme, filmes snuff como comumente definidos são geralmente tidos como lenda urbana.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Filme_snuff


Exploitation
Filmes de baixo orçamento que exploram temas sensacionalistas, muitos deles fenómenos sociais em foco nos noticiários, ou temas de blockbusters que tiveram sucesso junto do público. Sexo, terror e o fantástico são temas recorrentes deste género, existindo uma infindável quantidade de subgéneros, como o blaxploitation (Filmes com negros como os protagonistas), sexploitation (filmes com temáticas eróticas), mondo films (espécie de exploitation em forma de documentário), nazisploitation (filmes cujo enredo se concentra em personagens nazistas), entre outros.

Embora filmes "B" existam desde o início da história do cinema, os filmes exploitation começaram a ganhar forma na década de 60, quando os drive-ins começaram a exibir sessões duplas, destinadas a um público jovem, ávido de filmes com música rock e motos.

Sexploitation
Filmes produzidos com o propósito de explorar o erotismo. O termo é associado a filmes de baixo orçamento onde o nudismo e o sexo são a sua característica principal. A década de 60, acompanhando o espírito da época, assistiu a um elevado número de filmes do género. Actualmente o termo caiu em desuso devido à banalização da pornografia.

Suspense
Por extensão, em Literatura e Cinema, o termo suspense passou a designar um gênero de narrativa (de ficção ou não-ficção) em que predominam as situações de tensão, provocando temor ou eventualmente sustos, no leitor ou espectador.



No cinema, o suspense foi largamente explorado, como forma de cativar a audiência. Alguns cineastas o tornaram sua marca registrada, como é o caso de Alfred Hitchcock, cujos filmes possuem a preocupação principal de provocar uma reação de medo ou expectativa. No tipo de suspense descrito por Hitchcock, ele ocorre quando a audiência tem a expectativa de algo ruim que está para acontecer (ou que eles acreditam que possa acontecer), uma perspectiva construída através de eventos sucessivos, aos quais eles não têm o poder de interferir de forma a prevenir os acontecimentos.



Muitas séries de TV exploraram o suspense, como forma de manter a audiência por longos períodos. Um exemplo foi a série The Twilight Zone ("Além da Imaginação", no Brasil), realizada em 1959, que explorava o clima entre o suspense e o poético, em histórias centradas na vulnerabilidade humana, incentivando a reflexão. O sucesso do formato da série levou a várias refilmagens e continuações, nos anos 1980 e em 2002.


fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Suspense

Giallo
Giallo (em italiano: Amarelo) é um gênero literário e cinematográfico italiano que fez sucesso na década de 1970 e no fim da de 1980. Até hoje sobrevive principalmente pela mão do realizador italiano Dario Argento.

Existia uma série de livros policiais na Itália que tinham a capa amarela. Quando se começaram a produzir filmes sobre assassinos em séries sendo perseguidos por detetives, a associação com os livros levou a que esse gênero cinematrográfico tenha sido apelidado de giallo. A maioria dos filmes deste gênero são semelhantes, com um assassino em série (que geralmente é mostrado somente no final, durante o filme vemos apenas suas mãos vestidas com luvas pretas de couro), um detetive que procura essa assassino, mortes chocantes, principalmente de mulheres (sempre com cenas de perseguição antes do ato), e exposição de corpos total ou parcialmente nús. O giallo foi muito importante para o gênero do terror. A maioria dos realizadores italianos da atualidade teve sua estréia cinematográfica com giallos. Foi tão popular em sua época que esteve na origem dos gêneros slasher (assassino em série que persegue adolescentes, muito popular nas décadas de 1980 e 1990) e gore.




Filmes Noir
Film noir (pronuncia-se no-ar) é um estilo de filme primariamente associado a filmes policiais, que retrata seus personagens principais num mundo cínico e antipático. O Film noir é derivado dos romances de suspense da época da Grande Depressão (muitos filmes noir foram adaptados de romances policiais do período), e do estilo visual dos filmes de terror da década de 1930. Os primeiros Films noirs apareceram no começo da década de 1940. Os "Noirs" foram historicamente filmados em preto-e-branco e eram caracterizados pelo alto contraste, com raízes na cinematografia característica do expressionismo alemão.



O termo film noir (do francês, filme preto) foi atribuído pela primeira vez a um filme pelo crítico francês Nino Frank em 1946. O termo era desconhecido dos diretores e atores enquanto eles criavam os films noirs clássicos. A expressão foi definida posteriormente por historiadores do cinema e críticos. Muitos dos criadores de film noir revelaram mais tarde que não sabiam, naquela época, que haviam criado um tipo distinto de filme.


Precursores

O Film noir é resultado de uma combinação de estilos e gêneros, com origem na pintura, assim como no cinema. De acordo com James Monaco em American Film Now, film noir não é um gênero em si, mas um estilo visual. Outros críticos tratam o film noir como um "modo" ou "ciclo".

A estética do film noir é fortemente influenciada pelo Expressionismo alemão Sob o jugo do Nazismo, muitos diretores importantes foram forçados a emigrar (incluindo Fritz Lang, Billy Wilder e Robert Siodmak). Eles levaram em sua bagagem técnicas que desenvolveram (principalmente a iluminação datição e o ponto-de-vista subjetivo e psicológico) e fizeram alguns dos mais famosos films noirs nos Estados Unidos.

Outras influências importantes vieram do realismo poético francês, com seus temas de fatalismo, injustiça e heróis arruinados, e do neo-realismo italiano, com ênfase na autenticidade. Muitos films noirs posteriores, como Night and the City (1950) e Panic in the Streets (1950), adotaram uma abordagem neo-realista, utilizando fotografia in loco e extras não-profissionais. Além disso, alguns films noirs se esforçaram em retratar pessoas comuns e oprimidas com vidas ordinárias de uma maneira similar aos filmes neo-realistas, como The Lost Weekend e In a Lonely Place.

Nos Estados Unidos, a principal influência literária do film noir veio da escola de ficção policial e de detetives, que abrange escritores como Dashiell Hammett, Raymond Chandler e James M. Cain, popularizado em revistas baratas como Black Mask. Apesar de não ser considerado um film noir, Cidadão Kane (1941) de Orson Welles teve uma forte influência no desenvolvimento do estilo deste gênero, particularmente por seus visuais barrocos e a complexa estrutura narrativa conduzida por sobreposição narrativa.




O período clássico

As décadas de 1940 e 1950 foram o "período clássico" do film noir. Alguns historiadores do cinema consideram Stranger on the Third Floor (1940) como o primeiro film noir genuíno. Touch of Evil (1958), de Orson Welles é comumente citado como o último filme do período clássico.

Alguns acadêmicos acreditam que o film noir nunca acabou realmente, mas apenas declinou em popularidade para, mais tarde, ser revivido de uma maneira um pouco diferente. Outros críticos - talvez a maioria - não consideram autênticos os filmes feitos fora do período clássico. Estes críticos consideram o genuíno film noir como pertencente a um ciclo ou período, e crêem que os filmes subsequentes que tentaram reviver os filmes clássicos são diferentes, pois os criadores são conscientes do estilo "noir", de maneira que os diretores dos film noirs originais talvez não fossem.

Muitos dos filmes deste gênero eram produções de baixo orçamento, sem atores de grande porte e alguns diretores e roteiristas perseguidos pelas políticas dos tempos da guerra fria que se acharam, de certa maneira, livres das regras das grandes produções. Muitos dos mais populares exemplos de film noir giram em torno de uma mulher de virtudes questionáveis, e eram também conhecidos por bad girl movies. Os filmes dos grandes estúdios demandavam mensagens mais positivas. Personagens fracos e moralmente ambíguos foram interpretados por astros do cinema, enquanto os personagens secundários raramente possuíam alguma profundidade ou autonomia. Era regra nos filmes "A" o uso de iluminação sofisticada, interiores luxuosos e sets de filmagens externas ricamente elaborados. O film noir ficou conhecido por estas características, criando dramas inteligentes e austeros permeados por niilismo, desconfiança, paranóia e cinismo, em ambientes realistas urbanos e utilizando-se de técnicas como narração confessional ou movimentos de câmera com o ponto-de-vista do herói. O estilo noir gradativamente influenciou o senso-comum - mesmo fora de Hollywood.





Ficção Científica

Desde que o cinema começou, se encontra a ficção científica em filmes. Autores de livros que causaram a curiosidade e a imaginação do mundo sobre temas dessa natureza, como H. G. Wells ou Júlio Verne, chamaram também a atenção dos autores da mídia. Orson Welles, como radialista, aterrorizou toda a população de Nova Iorque, interpretando no rádio a história do livro Guerra dos Mundos de H. G. Wells, onde grande parte da população acreditou estar mesmo sendo invadida pelos marcianos. Alguns dos livros desses autores foram interpretados no cinema em preto e branco, como: Viagem ao centro da terra, De La Terre à la Lune (Da terra à lua), The Time Machine (A máquina do tempo), O Homem Invisível, Vinte mil léguas submarinas, The Island of Dr. Moreau (A Ilha do Dr. Moreau), etc.. Outros ainda desde o cinema mudo, como o clássico King-Kong, embora nesse caso haja uma classificação alternativa como genêro Cinema Fantástico, já que o tema não decorre propriamente de especulação científica.

Também os marcianos foram mostrados em diversos filmes estadunidenses nos anos 30 e 40, continuando com o medo de invasão espacial, surgido desde que foram observados pelo telescópios os famosos canais de Marte.

Nos dias atuais os filmes do género estão entre os que alcançam maior índice de bilheteira, demonstrando ainda a fascinação das pessoas sobre o que está por vir, ou ainda sobre o que é pura fantasia, como em Extraterrestre E.T., ou Guerra nas estrelas, O exterminador do futuro, De volta para o futuro ou episódios de Jornada nas Estrelas.

O conhecimento científico avançando cada vez mais, atualmente, mostra uma fronteira cada vez mais larga sobre o que podemos construir em matéria de ficção científica, deixando uma gama ilimitada de temas das quais podem ser criados filmes. Como esses filmes que especulam sobre o futuro se mostram entre os mais rentáveis, é de se esperar que vejamos cada vez mais o tema sendo explorado pela televisão e cinema.

É interessante observar os temas dos filmes mais populares de ficção, que em geral mostram os anseios e os receios de determinada geração em função de novas tecnologias ou descobertas científicas. e: http://pt.wikipedia.org/wiki/Filme_de_fic%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica