Blog sobre cinema e o universo cinematográfico, principalmente o cinema europeu, asiático e independente, optando por abordar os filmes que não fazem parte do circuito conhecido como comercial.



quarta-feira, 5 de maio de 2010

Paradox (Paradox) - 2009


Série inglesa que acompanha 3 agentes e um físico, que tentam resolver acontecimentos futuros. Fotos são enviadas por satélite até o laboratório do físico Christian após explosões solares, mas essas fotos são de incidentes que ainda não aconteceram, principalmente eventos envolvendo a morte de alguns dos personagens.

Boas atuações, e alguns embates entre ciência e religião. Recomendo.

5 episódios por temporada. Para quem não tem muito tempo e não gosta de acompanhar séries longas, pode ser uma opção.


Sinopse:

Paradox, série inglesa a ser exibida pela BBC One, está sendo considerada pela imprensa como uma versão para a tv de Minority Report.A nova série, que teve cinco episódios encomendados para a primeira temporada, é escrita por Lizzie Mickery, e contará a vida de Rebecca Flint, uma detetive de polícia que comanda investigações que serão cometidas no futuro - a intenção é evitar o crime, antes que ele aconteça.Além da correria policial, os roteiristas prometem boas doses de astrofísica e uma revolução na condução de histórias de ação.

Ficha Técnica:
Diretor: Simon Cellan Jones / Data Release: Novembro 2009 (Reino Unido)
Gênero: Ficção-Científica / Duração dos episódios: 60 min
País: Reino Unido

Elenco:
Tamzin Outhwaite ... Rebecca / Emun Elliott ... Christian King
Mark Bonnar ... Ben / Chiké Okonkwo ... Callum Gada

Misfits (Misfits) - 2009


Série inglesa de ficção onde cinco delinguentes juvenis são atingidos por um raio e ganham poderes com o de ler a mente um do outro ou voltar no tempo. O primeiro episódio é um pouco sem graça mais depois fica interessante, com bastante humor no estilo dos ingleses.

Bons atores, e agumas críticas as futilidades que vemos aos montes por ai. São cinco episódios por temporada, então vale a pena assitir, até mesmo porque ajuda a esperar por outras séries melhores e filmes.

Sinopse:

Um quinteto de desajustados de vinte e poucos anos está cumprindo pena de serviços comunitários quando uma estranha tempestade - chovem carros, inclusive - cai sobre eles. Depois, eles aos poucos vão descobrindo que ganharam poderes como invisibilidade, telepatia, viagem no tempo e despertar a libido de outros violentamente (!). O quinto membro ainda não descobriu seu poder. Nada de Heroes. E nem de No Heroics, a deturpação cômica dos superpoderosos também produzida pelos britânicos. A referência mais próxima de Misfits é Skins, seriado teen de grande sucesso lá fora por trazer realismo total à representação da vida dos adolescentes ingleses, sem restrições a sexo, drogas ou linguagem pesada. Curiosidade: todos os personagens do seriado têm perfis no Twitter e escrevem durante cada episódio.

Ficha Técnica:
Escritor: Howard Overman / Data Release: 12 Novembro 2009 (Reino Unido)
Gênero: Comédia, Drama, Fantasia, Ficção-Científica
Duração dos episódios: 60 min / País: Reino Unido

Elenco:
Lauren Socha ... Kelly / Robert Sheehan ... Nathan / Nathan Stewart-Jarrett
Antonia Thomas

Happy Town (Happy Town) - 2010


Série de mistério, envolvendo um assassino em série conhecido como "O Mágico". Comparado a clássica série Twin Peaks do diretor David Lynch, se passa em uma cidade chamada Haplim, onde personagens misteriosos guardam um segredo. No início eu duvidei e achei a comparação uma jogada de marketing, mas realmente lembra Twin Peaks, principalmente algumas cenas insólitas envolvendo o Xerife da cidade, que parece entrar em uns transes de vez em quando.

Está no primeiro episódio. Recomendado para quem gosta da temática mistério e suspense, e claro para quem gostou da série Twin Peaks.

Ficha Técnica:

Criadores: Josh Appelbaum, André Nemec e Scott Rosenberg
Temporadas 1 (2010-????) / Gênero: Crime e Drama / Estréia: 28 de abril de 2010
Emissora: ABC

Elenco:
Dan Petronijevic (Ronald Stiviletto) / Steve Arbuckle (Baby Boy Stiviletto)
Amy Acker (Rachel Controy) / Sarah Gadon (Georgia Bravin)
Lauren German (Henley) / Matt Hopkins (Womper Stiviletto)
Maxwell McCabe-Lokos (Lincoln Stiviletto) / Sam Neill (Merritt Grieves)

O Prisioneiro (The Prisioner) - 2009


Está mini-série em 6 episódios é bem complexa, não me arriscarei a tentar desvendar o mistério, mas acredito que seja algo bem próximo a psicologia transpessoal, onde o personagem faz uma viagem induzida de forma que reviva os seus traumas, podendo assim confrontá-los eliminando assim as dificuldades.

A Vila na qual o personagem de Jim Cavizel se ancontra seria o inconsciente, onde os personagem e ambietização são induzidos pelo "psicologo"

Para quem gosta de séries com bastante mistério e enredos complexos é uma boa opção. 


Sinopse:
Um homem, conhecido como “Six” (Jim Caviezel), se vê inexplicavelmente preso na “Vila” sem nenhuma memória de como chegou. À medida que explora o ambiente, ele descobre que seus amigos habitantes são definidos por números em vez de nomes, não têm nenhuma memória anterior e estão sob constante vigilância. Sem saber em quem confiar, Six é movido pela necessidade de descobrir a verdade por trás da Vila, a razão pela qual ele está lá, e mais importante, — como ele pode escapar. Minissérie em 6 episódios.

Ficha Técnica:
Título Original: The Prisoner / País de Origem: Inglaterra
Gênero: Drama / Tempo de Duração: 360 minutos / Ano de Lançamento: 2009
Estúdio/Distrib.: Granada International / Escrito por: Bill Gallagher

Elenco:
James Caviezel ... Number Six (6 episodes, 2009)
Ian McKellen ... Number Two (4 episodes, 2009)
Jamie Campbell Bower ... Number 11-12 (4 episodes, 2009)
Ruth Wilson ... 313 / ... (4 episodes, 2009)
Lennie James ... Number 147 (3 episodes, 2009)
Rachael Blake ... M2 (2 episodes, 2009)
Renate Stuurman ... 21-16 / ... (2 episodes, 2009)

Fringe (Fringe) - 2008


Série no estilo da antiga Arquivo X, do diretor Chris Carter. Uma atualização da temática explorada em Arquivo X, porém aqui o diretor J. J. Abrahams, corrige algumas falhas que existia em Arquivo X, como os diálogos, e atualiza os mistérios com maiores explicações principalemente envolvendo temas da física quântica e da parapsicologia.

A série já está na segunda temporada, ouve um periodo no final de 2009 em que a série ficou parada por sua baixa audiência, voltando depois com uma atualização, para melhor. Já na abertura vemos as palavras pirocinese, viagem astral, parapsicologia, matéria escura e etc.aparecer. Pra quem curte esses temas vale a pena.

Outra coisa boa na série é a boa interpretação dos personagens, principalmente de Walter Bishop, um cientista malucão que usa todo dipo de psicoativo para ter os seus insights científicos, apesar de achar que a agente Olivia Dunham começou bem mas nesse segunda temporada tem caído bastante, acho que está na hora de darem um fim nela. Altamente recomendado.


Sinopse:
Fringe é um drama que vai explorar a tênue linha entre a ficção científica e a realidade. Quando um acidente aéreo ocorre em Boston, matando todos os passageiros e a tripulação de forma chocante, a agente especial do FBI Olivia Dunham (a novata Anna Torv) é chamada para investigar. Depois que seu parceiro, o agente especial John Scott (Mark Valley, de Boston Legal), quase morre durante a investigação, Olivia procura desesperadamente por ajuda e acaba conhecendo o Dr. Walter Bishop (John Noble, o Denethor de Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei), considerado o Einstein da nossa geração. Só há um problema: Walter esteve internado em uma clínica psiquiátrica pelos últimos 17 anos e a única forma de questioná-lo é pedindo ajuda a Peter Bishop (Joshua Jackson, o Pacey de Dawson's Creek), o estranho filho de Walter que possui um QI de 190.Quando a investigação de Olivia a leva à manipuladora executiva Nina Sharp, esse trio improvável, ao lado dos agentes do FBI, Philip Broyles (Lance Reddick, de Lost) e Astrid Farnsworth, vai descobrir que o que aconteceu com o vôo 627 é apenas um pedaço de uma verdade maior e mais chocante.


Ficha Técnica:

País: EUA/Canadá / Ano: 2008 / Duração dos episódios: 40 min
Criadores: J.J. Abrams/Alex Kurtzman/Roberto Orci / Gênero: Ação /Drama/Ficção Científica

Elenco:
Anna Torv ... Agent Olivia Dunham / Lance Reddick ... Agent Phillip Broyles
John Noble ... Dr. Walter Bishop / Joshua Jackson ... Peter Bishop
Kirk Acevedo ... Agent Charlie Francis / Blair Brown ... Nina Sharp
Jasika Nicole ... Astrid Farnsworth / Mark Valley ... John Scott
Michael Cerveris ... The Observer /

Dexter (Dexter) - 2006


Série sobre um perito forense com tendencias psicopata. O interessante da série é que o personagem principal, Dexter, é um psicopata que caça psicopatas, e a séria segue o personagem através dos seus conflitos de personalidade apartir dos acontecimentos que vão surgindo em sua vida.

Boa interpretação do ator Michael C. Hall, da série "Six Feet Under", e um certo grau de humor negro, principalmente nas análises do personagem sobre o comportamento do homem em sociedade. Recomendo pela originalidade.

A série possui 12 episódios por temporada e já está na 4ª temporada.


 
Sinopse:
Como um homem cujo trabalho é ajudar a solucionar os piores crimes de Miami durante o dia comete os mesmos atos brutais durante à noite? O que acontece numa cidade onde serial killers são perseguidos por um deles? Onde começa e termina a linha que separa um serial killer de um herói incomum?

Sinopse:

.Dexter é um personagem complexo cujo código moral e ações talvez sejam chocantes para alguns — e totalmente injustificáveis para outros. Na superfície, Dexter é um homem bom e charmoso. Durante o dia, ele é um especialista em sangue que trabalha ao lado da equipe da divisão de homicídios do departamento de polícia de Miami e vai além do seu trabalho para solucionar os assassinatos. Seu trabalho na verdade serve para ocultar sua verdadeira ocupação, a de serial killer, que consiste em matar aqueles que conseguiram escapar da polícia.

Logo se descobre as origens do seu comportamento: após ficar órfão aos 4 anos e guardar um traumático segredo, Dexter é adotado por Harry Morgan (James Remar, "North Shore", "Sex and the City"), um policial que reconhece as tendências homicidas dele e guia seu filho para mudar sua terrível paixão em dissecar humanos para algo mais construtivo.

Como todos os serial killers, o lado obscuro de Dexter é escondido das pessoas com quem ele passa mais tempo, principalmente daqueles que ele ama. Sua irmã Debra (Jennifer Carpenter, "O Exorcismo de Emily Rose"), que não desconfia de nada, é uma policial determinada, que sempre pede conselhos pessoais e profissionais para ele — desde sobre novos namorados até sobre uma série de mortes de prostitutas. A paixão por sua adorável namorada Rita (Julie Benz, "Buffy, a Caça Vampiros", "Angel"), uma mãe solteira, faz com que ele enfrente a normalidade da vida diária.

Durante o horário comercial, o Dexter "normal" se empenha enquanto trabalha ao lado do durão sargento Doakes (Erik King, "Oz"), que não faz questão de esconder seu desprezo por ele, da tenente Maria LaGuerta (Lauren Velez, "New York Undercover"), a chefe da divisão de homicídios da polícia, e do detetive Angel Batista (David Zayas, "Oz"), que ele praticamente considera o seu parceiro e que tem um faro especial pelos detalhes dos crimes.

Ficha Técnica:

Criador: James Manos Jr. / Gênero: Crime, Drama, Mistério, Thriller / Produtores/Estúdio: John Goldwyn ("Forrest Gump", "Titanic"), Sara Colleton ("Live From Baghdad") e Clyde Phillips ("Suddenly Susan", "Boomtown") / Showtime Produtions e CBS/Paramount Television. / Estréia: EUA: 01/10/2006  BRASIL: 08/07/2007

Elenco:
Michael C. Hall ... Dexter Morgan (48 episodes, 2006-2009)
Julie Benz ... Rita Bennett (48 episodes, 2006-2009)
Jennifer Carpenter ... Debra Morgan (48 episodes, 2006-2009)
Lauren Vélez ... Lt. Maria Laguerta (48 episodes, 2006-2009)
David Zayas ... Angel Batista (48 episodes, 2006-2009)
C.S. Lee ... Vince Masuka (47 episodes, 2006-2009)
James Remar ... Harry Morgan (47 episodes, 2006-2009)
Christina Robinson ... Astor (32 episodes, 2006-2008)
Erik King ... Sergeant James Doakes (24 episodes, 2006-2007)
Preston Bailey ... Cody (24 episodes, 2007-2009)

Alice (Alice) - 2009


Série que faz uma releitura do clássico Alice No País Das Maravilhas, uma versão modernizada, em que mostra algumas críticas, como por exemplo o governo ou se preferiream a mídia controlando as sensações das pessoas.

Não é excelente a série, e as atuações deixam um pouco a desejar, porém o aspecto visual da série é muito interessante, com referências retrô-futuristas, o que pode servir aos designer.

Sinopse:

A trama tem como ponto de partida as histórias de "Alice no País das Maravilhas" e "Alice no País do Espelho"....conta uma moderna história de Alice Hamilton, uma jovem independente e impetuosa que um dia percebe que está do outro lado de um espelho. Alice será apenas uma estranha nesse mundo longínquo, com cassinos feitos de cartas e torres torcidas, governado por uma diabólica rainha, que não fica feliz com sua presença.

Ficha Técnica:
Título Original: Alice / País de Origem: USA / Gênero: Aventura, Fantasia / Tempo de Duração: 204 minutos / Ano de Lançamento: 2009 / Estúdio/Distrib.: Reunion Pictures / Direção: Nick Willing / IMDb...7.0

Elenco:
Caterina Scorsone...Alice / Andrew Lee Potts...Hatter / Matt Frewer...White Knight
Philip Winchester...Jack Chase / Tim Curry...Dodo / Harry Dean Stanton...Caterpillar
Timothy Webber...Carpenter / Zak Santiago...10 of Clubs / Charlotte Sullivan...Duchess
Colm Meaney...King of Hearts / Kathy Bates...Queen of Hearts Alan Gray...White Rabbit
Eugene Lipinski...Doctor Dee / Nancy Robertson...Dormouse / Tom Heaton...Duck

Mini-Glossário de Filmes de Terror e Suspense

Terror
O gênero ficcional do terror ou horror existe em qualquer meio de comunicação em que se pretenda provocar a sensação de medo. Desde a década de 1960 que qualquer obra de ficção com um tema mórbido ou repelente são conhecidos do público como um gênero à parte, com grupos de fãs muito específicos que rendem culto a subgêneros ou a determinados filmes e literatura a eles associada. Este gênero está intimamente ligado à ficção fantástica e à ficção científica. O medo é a fonte dos filmes de terror. Alguns especulam ser um dos sentimentos que mais faz as pessoas se sentirem vivas e livres.

Desde sempre que as personagens ficcionais são colocadas em situações escabrosas. Isso acontece nos contos tradicionais, nos mitos e nas lendas. De fato, muitas destas situações, fazendo parte do imaginário coletivo foram, posteriormente, incorporadas por escritores e cineastas nas suas produções.

Os lobisomens, vampiros, bruxas, fantasmas e outros são presença na tradição oral. Mas contos dos Irmãos Grimm e que são tidos como literatura infantil, possuem também muitos elementos de horror que chegaram a preocupar alguns pedagogos atuais (mas outros, como o psicólogo Bruno Bettelheim, no livro Psicanálise dos Contos de Fadas, defendem a necessidade de não amenizar os aspectos mais horrendos das histórias, como é freqüente, por exemplo, nas adaptações modernas da Walt Disney).


Atualmente há os especialistas em horror contemporâneo como os escritores Stephen King e o britânico Clive Barker.


Os filmes de terror clássicos têm como personagens alguns monstros mutantes, mortos-vivos, psicopatas cruéis em busca de vingança, perseguindo as mocinhas indefesas, etc. Hoje em dia, o terror é mais psicológico. Com mais cenas de suspense, ruídos ou até mesmo silêncio absoluto, é assim que os diretores actuais costumam amedrontar seu público nos cinemas de todo o mundo.


retirado da wikipedia:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Terror_(g%C3%AAnero)




Sub-Gêneros do Terror


Slasher
Slasher é um sub-gênero de filmes de terror quase sempre envolvendo assassinos psicopatas que matam aleatoriamente. Pecando em vários sentidos em sua produção tanto no roteiro quanto na atuação, edição, fotografia, música e envolvendo muito sangue. Normalmente são feitos com baixo orçamento, daí são constantemente nomeados como "terror b".



O nome "slasher" foi criado porque o princípio básico do filme é um serial killer com uma máscara ou fantasia que vai coletando vítimas e mais vítimas ao longo do filme, até ser revelado sua identidade misteriosa pela protagonista que, após fugir o filme inteiro, acaba matando o vilão.



Muitos filmes se destacaram ao longo dos anos desde que o gênero se submeteu. Tendo como precursor o clássico "Halloween", de John Carpenter, trazendo consigo todo o potencial dos filmes e seus clichês, além de ser a estréia para o mundo de Jamie Lee Curtis.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Slasher


Snuff Movies
Um filme snuff é um gênero do cinema que mostra a morte ou assassinato real de uma pessoa ou pessoas, sem a ajuda de efeitos especiais, para o propósito de distribuição e entretenimento ou exploração financeira. Apesar das mortes terem sido capturadas em filme, filmes snuff como comumente definidos são geralmente tidos como lenda urbana.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Filme_snuff


Exploitation
Filmes de baixo orçamento que exploram temas sensacionalistas, muitos deles fenómenos sociais em foco nos noticiários, ou temas de blockbusters que tiveram sucesso junto do público. Sexo, terror e o fantástico são temas recorrentes deste género, existindo uma infindável quantidade de subgéneros, como o blaxploitation (Filmes com negros como os protagonistas), sexploitation (filmes com temáticas eróticas), mondo films (espécie de exploitation em forma de documentário), nazisploitation (filmes cujo enredo se concentra em personagens nazistas), entre outros.

Embora filmes "B" existam desde o início da história do cinema, os filmes exploitation começaram a ganhar forma na década de 60, quando os drive-ins começaram a exibir sessões duplas, destinadas a um público jovem, ávido de filmes com música rock e motos.

Sexploitation
Filmes produzidos com o propósito de explorar o erotismo. O termo é associado a filmes de baixo orçamento onde o nudismo e o sexo são a sua característica principal. A década de 60, acompanhando o espírito da época, assistiu a um elevado número de filmes do género. Actualmente o termo caiu em desuso devido à banalização da pornografia.

Suspense
Por extensão, em Literatura e Cinema, o termo suspense passou a designar um gênero de narrativa (de ficção ou não-ficção) em que predominam as situações de tensão, provocando temor ou eventualmente sustos, no leitor ou espectador.



No cinema, o suspense foi largamente explorado, como forma de cativar a audiência. Alguns cineastas o tornaram sua marca registrada, como é o caso de Alfred Hitchcock, cujos filmes possuem a preocupação principal de provocar uma reação de medo ou expectativa. No tipo de suspense descrito por Hitchcock, ele ocorre quando a audiência tem a expectativa de algo ruim que está para acontecer (ou que eles acreditam que possa acontecer), uma perspectiva construída através de eventos sucessivos, aos quais eles não têm o poder de interferir de forma a prevenir os acontecimentos.



Muitas séries de TV exploraram o suspense, como forma de manter a audiência por longos períodos. Um exemplo foi a série The Twilight Zone ("Além da Imaginação", no Brasil), realizada em 1959, que explorava o clima entre o suspense e o poético, em histórias centradas na vulnerabilidade humana, incentivando a reflexão. O sucesso do formato da série levou a várias refilmagens e continuações, nos anos 1980 e em 2002.


fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Suspense

Giallo
Giallo (em italiano: Amarelo) é um gênero literário e cinematográfico italiano que fez sucesso na década de 1970 e no fim da de 1980. Até hoje sobrevive principalmente pela mão do realizador italiano Dario Argento.

Existia uma série de livros policiais na Itália que tinham a capa amarela. Quando se começaram a produzir filmes sobre assassinos em séries sendo perseguidos por detetives, a associação com os livros levou a que esse gênero cinematrográfico tenha sido apelidado de giallo. A maioria dos filmes deste gênero são semelhantes, com um assassino em série (que geralmente é mostrado somente no final, durante o filme vemos apenas suas mãos vestidas com luvas pretas de couro), um detetive que procura essa assassino, mortes chocantes, principalmente de mulheres (sempre com cenas de perseguição antes do ato), e exposição de corpos total ou parcialmente nús. O giallo foi muito importante para o gênero do terror. A maioria dos realizadores italianos da atualidade teve sua estréia cinematográfica com giallos. Foi tão popular em sua época que esteve na origem dos gêneros slasher (assassino em série que persegue adolescentes, muito popular nas décadas de 1980 e 1990) e gore.




Filmes Noir
Film noir (pronuncia-se no-ar) é um estilo de filme primariamente associado a filmes policiais, que retrata seus personagens principais num mundo cínico e antipático. O Film noir é derivado dos romances de suspense da época da Grande Depressão (muitos filmes noir foram adaptados de romances policiais do período), e do estilo visual dos filmes de terror da década de 1930. Os primeiros Films noirs apareceram no começo da década de 1940. Os "Noirs" foram historicamente filmados em preto-e-branco e eram caracterizados pelo alto contraste, com raízes na cinematografia característica do expressionismo alemão.



O termo film noir (do francês, filme preto) foi atribuído pela primeira vez a um filme pelo crítico francês Nino Frank em 1946. O termo era desconhecido dos diretores e atores enquanto eles criavam os films noirs clássicos. A expressão foi definida posteriormente por historiadores do cinema e críticos. Muitos dos criadores de film noir revelaram mais tarde que não sabiam, naquela época, que haviam criado um tipo distinto de filme.


Precursores

O Film noir é resultado de uma combinação de estilos e gêneros, com origem na pintura, assim como no cinema. De acordo com James Monaco em American Film Now, film noir não é um gênero em si, mas um estilo visual. Outros críticos tratam o film noir como um "modo" ou "ciclo".

A estética do film noir é fortemente influenciada pelo Expressionismo alemão Sob o jugo do Nazismo, muitos diretores importantes foram forçados a emigrar (incluindo Fritz Lang, Billy Wilder e Robert Siodmak). Eles levaram em sua bagagem técnicas que desenvolveram (principalmente a iluminação datição e o ponto-de-vista subjetivo e psicológico) e fizeram alguns dos mais famosos films noirs nos Estados Unidos.

Outras influências importantes vieram do realismo poético francês, com seus temas de fatalismo, injustiça e heróis arruinados, e do neo-realismo italiano, com ênfase na autenticidade. Muitos films noirs posteriores, como Night and the City (1950) e Panic in the Streets (1950), adotaram uma abordagem neo-realista, utilizando fotografia in loco e extras não-profissionais. Além disso, alguns films noirs se esforçaram em retratar pessoas comuns e oprimidas com vidas ordinárias de uma maneira similar aos filmes neo-realistas, como The Lost Weekend e In a Lonely Place.

Nos Estados Unidos, a principal influência literária do film noir veio da escola de ficção policial e de detetives, que abrange escritores como Dashiell Hammett, Raymond Chandler e James M. Cain, popularizado em revistas baratas como Black Mask. Apesar de não ser considerado um film noir, Cidadão Kane (1941) de Orson Welles teve uma forte influência no desenvolvimento do estilo deste gênero, particularmente por seus visuais barrocos e a complexa estrutura narrativa conduzida por sobreposição narrativa.




O período clássico

As décadas de 1940 e 1950 foram o "período clássico" do film noir. Alguns historiadores do cinema consideram Stranger on the Third Floor (1940) como o primeiro film noir genuíno. Touch of Evil (1958), de Orson Welles é comumente citado como o último filme do período clássico.

Alguns acadêmicos acreditam que o film noir nunca acabou realmente, mas apenas declinou em popularidade para, mais tarde, ser revivido de uma maneira um pouco diferente. Outros críticos - talvez a maioria - não consideram autênticos os filmes feitos fora do período clássico. Estes críticos consideram o genuíno film noir como pertencente a um ciclo ou período, e crêem que os filmes subsequentes que tentaram reviver os filmes clássicos são diferentes, pois os criadores são conscientes do estilo "noir", de maneira que os diretores dos film noirs originais talvez não fossem.

Muitos dos filmes deste gênero eram produções de baixo orçamento, sem atores de grande porte e alguns diretores e roteiristas perseguidos pelas políticas dos tempos da guerra fria que se acharam, de certa maneira, livres das regras das grandes produções. Muitos dos mais populares exemplos de film noir giram em torno de uma mulher de virtudes questionáveis, e eram também conhecidos por bad girl movies. Os filmes dos grandes estúdios demandavam mensagens mais positivas. Personagens fracos e moralmente ambíguos foram interpretados por astros do cinema, enquanto os personagens secundários raramente possuíam alguma profundidade ou autonomia. Era regra nos filmes "A" o uso de iluminação sofisticada, interiores luxuosos e sets de filmagens externas ricamente elaborados. O film noir ficou conhecido por estas características, criando dramas inteligentes e austeros permeados por niilismo, desconfiança, paranóia e cinismo, em ambientes realistas urbanos e utilizando-se de técnicas como narração confessional ou movimentos de câmera com o ponto-de-vista do herói. O estilo noir gradativamente influenciou o senso-comum - mesmo fora de Hollywood.





Ficção Científica

Desde que o cinema começou, se encontra a ficção científica em filmes. Autores de livros que causaram a curiosidade e a imaginação do mundo sobre temas dessa natureza, como H. G. Wells ou Júlio Verne, chamaram também a atenção dos autores da mídia. Orson Welles, como radialista, aterrorizou toda a população de Nova Iorque, interpretando no rádio a história do livro Guerra dos Mundos de H. G. Wells, onde grande parte da população acreditou estar mesmo sendo invadida pelos marcianos. Alguns dos livros desses autores foram interpretados no cinema em preto e branco, como: Viagem ao centro da terra, De La Terre à la Lune (Da terra à lua), The Time Machine (A máquina do tempo), O Homem Invisível, Vinte mil léguas submarinas, The Island of Dr. Moreau (A Ilha do Dr. Moreau), etc.. Outros ainda desde o cinema mudo, como o clássico King-Kong, embora nesse caso haja uma classificação alternativa como genêro Cinema Fantástico, já que o tema não decorre propriamente de especulação científica.

Também os marcianos foram mostrados em diversos filmes estadunidenses nos anos 30 e 40, continuando com o medo de invasão espacial, surgido desde que foram observados pelo telescópios os famosos canais de Marte.

Nos dias atuais os filmes do género estão entre os que alcançam maior índice de bilheteira, demonstrando ainda a fascinação das pessoas sobre o que está por vir, ou ainda sobre o que é pura fantasia, como em Extraterrestre E.T., ou Guerra nas estrelas, O exterminador do futuro, De volta para o futuro ou episódios de Jornada nas Estrelas.

O conhecimento científico avançando cada vez mais, atualmente, mostra uma fronteira cada vez mais larga sobre o que podemos construir em matéria de ficção científica, deixando uma gama ilimitada de temas das quais podem ser criados filmes. Como esses filmes que especulam sobre o futuro se mostram entre os mais rentáveis, é de se esperar que vejamos cada vez mais o tema sendo explorado pela televisão e cinema.

É interessante observar os temas dos filmes mais populares de ficção, que em geral mostram os anseios e os receios de determinada geração em função de novas tecnologias ou descobertas científicas. e: http://pt.wikipedia.org/wiki/Filme_de_fic%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica


domingo, 4 de abril de 2010

Control (Control) - 2007



“A existência... Bem... O que importa? Eu existo da melhor forma possível. O passado, agora faz parte do meu futuro. O presente está fora de controle.”

Incio do filme, narração em off de Ian Curtis



Com relação a capa ou pôster deste filme, eu vi várias versões, todas com o ator que interpreta o Ian Curtis em destaque, as vezes em pé, as vezes sentado ou no palco, com a tipografia sem serifa em várias cores, branco, vermelho e rosa. Essa capa que estou colocando no blog é a que eu mais gosto, como é uma cine-biografia apresenta em destaque o protagonista, e a tipografia em rosa deu um destaque maior ao nome, mesmo porque o filme é monocromático, achei que ficou bom essa coisa de utilizar esse elemento com cor na capa.

Trilha sonora muito bem selecionada, composta pelas bandas, Buzzcock, David Bowie e Iggy Pop que influenciaram o personagem retratado, o vocalista Ian Curtis, da Banda Joy Division, que também está presente na trilha sonora, obviamente que vai agradar quem gosta do estilo, o que por se tratar de uma cine-biografia de um integrante de uma banda do estilo, atrai pessoas que gostem desse tipo de música.

Não possui crédito inicial, mas possui no final, fundo preto, letras brancas sem serifa, exploram um efeito em que a tipografia pisca de maneira disforme, acredito que na intenção de simular o efeito do estroboscópio, aparelho muito utilizado para efeitos de iluminação em show’s e boates.

Com relação as atuações, posso dizer que achei muito boas, a começar pelo estreante Sam Riley, que interpreta Ian Curtis, que além de desempenhar bem o seu papel é realmente parecido com o real Ian Curtis e que também é músico. Samantha Morton faz uma participação modesta no filme como a esposa do cantor. Toby Kebbell, que faz o papel do produtor da banda, e que eu particularmente gosto das interpretações dele, pra quem não sabe quem é, é o personagem Johnny Quid do Rock’n’Rolla, ele incorpora bem o tipo doidão. E por fim, Alexandra Maria Lara que interpreta a amante de Ian, Annik Honoré, que eu não sei se ela é má atriz ou se é como deveria ser a personagem mesmo, meio apática, sem sal, até bonita a moça, mas bem sem graça, até mesmo porque o filme é inspirado no livro da esposa de Ian, o que pode ter influenciado nesta caracterização.

Bem, a história é simples, acho que vai agradar mesmo quem gosta da banda ou quem gosta de cine-biografias e histórias reais.

O filme acompanha os últimos anos de Ian Curtis (Sam Riley), vocalista da banda Joy Division, que depois da morte do mesmo, os integrantes restantes iriam formar a banda New Order. Mostra o seu casamento prematuro, e os conflitos ocasionados por um triangulo de relações entre Ian, sua esposa Debbie Curtis (Samantha Morton) e Annik Honoré (Alexandra Maria Lara), uma jornalista ocasional que Ian conhece em um show e passa a ter um caso com ela. Mostra um Ian Curtis frágil e imaturo, ao mesmo tempo que quer continuar casado, quer continuar com a amante, e não consegue se resolver com nenhuma delas, criando para si mesmo uma situação de conturbação. Tem até uma cena que me chama atenção, que mostra o personagem como uma criança ao ser repreendido pela mãe, na cena Ian chega em casa e sua esposa, após descobrir que ele possivelmente está tendo um caso, começa a lhe questionar quem era a tal Annik e a quanto tempo ele está tendo um caso com ela, e Ian simplesmente abaixa a cabeça e não responde nada, ficando completamente silencioso, o que obviamente faz com que sua esposa se sinta incomodada e ignorada, então ela vai ficando cada vez mais enérgica e querendo saber porque ele a está ignorando e não responde suas perguntas e ai ela grita com ele, mas o comportamento de Ian é tão infantil que a cada berro ele recua um pouco e vai abaixando a cabeça sem responder nada, exatamente como uma criança quando a mãe o xinga por alguma desobediência.

Com certeza, coisas como está podem desagradar os fãs que construíram uma imagem de Ian Curtis através de leituras em revistas e fanzines por aí. Eu por exemplo tinha uma idéia bem diferente dele do que é mostrado no filme, imaginava um homem totalmente depressivo, maluco, doidão, beberrão e junker, mas o filme não tem nada disso, a única droga que ele usa são os remédios para epilepsia e não me pareceu tão depressivo como o pintam, apenas um cara introspectivo. Não mostra também uma coisa que normalmente se fala muito, a sua obsessão pelo nazismo, para quem não sabe o nome Joy Division, se refere a um bordel alemão freqüentado pelos nazistas nas suas horas livres. Então isso pode desagradar um pouco.

Vemos também a descoberta da epilepsia e como isso contribuiu para sua conturbação, o medo de não conseguir controlar a doença, de piorar, os remédios que ele tinha que tomar e que não eram poucos e tinham vários efeitos colaterais indesejáveis.

O filme também apresenta a ascensão da banda, e os ataques de Ian no palco, o que acabou fazendo com que ele desenvolvesse a sua característica dança, como se estivesse tendo um ataque, o que o ator soube fazer muito bem, a suas crises de pânico com relação a multidão, o que acabou por favorecer mais ainda o seu estado de descontrole e conturbação mental.

É interessante perceber que as letras das músicas normalmente eram inspiradas pelos momentos de sua vida, e o roteirista soube explorar bem o recurso de usar as letras da banda como artifício narrativo, e percebemos que ele mesmo em suas letras já apresentava indícios de estar perdendo o controle, como na musica “Control”, que provavelmente dá nome ao filme, e em outras que ele passa essa sensação de não estar lidando bem com a realidade e com os acontecimentos de sua vida. A própria música do Joy Division (para quem já ouviu talvez consiga compreender o que eu vou dizer), já é depressiva, eles realmente conseguiram passar essa sensação na música.

Bom, o que realmente chama atenção no filme e faz valer muito apena assistir é a fotografia, o filme é todo em preto e branco, assim como os clipes e fotos da banda, o que não poderia ser diferente, uma vez que o diretor de fotografia, que também é o diretor Anton Corbijn, especializado no cenário musical, é o responsável pelas fotos mais famosas do Joy Division. Em sua estréia como diretor do longa, consegue criar cenas e enquadramentos muito bonitos, como a cena que Ian esta dirigindo um carro na rodovia e a luz do sol bate em seu rosto, criando um contraste de extrema claridade e o rosto fica como uma silhueta, sem contar alguns planos abertos em que mostra Ian e Debbie no centro da rua, muito bem feito e de bom gosto. O diretor já dirigiu videoclipes de bandas como Depeche Mode, U2, Nirvana e Johnny Cash.

No geral, acho que vale a pena conferir, tem muito mais qualidades do que defeitos, que talvez estejam mais na interpretação e aceitação da história. Boas atuações, excelente fotografia, boa trilha sonora e uma história real que nos faz pensar um pouco como a vida é, muitas vezes cheias de reviravoltas. Sem contar que a banda Joy Division foi referencia para bandas novas como Interpol, She Wants Revenge, The Killers e muitas outras.

Ian Curtis morreu em 18 de Maio de 1980 com 23 anos.

O baterista Stephen Morris contou aos jornalistas no Festival de Cannes como se sentiu quando soube que Curtis se enforcara:

“Acho que foi um choque, mas o que eu realmente senti foi muita raiva. Raiva por ele ter sido tão estúpido.”

“Quando uma pessoa comete suicídio, deixa um monte de perguntas sem respostas para as pessoas que sobram, e as fere muito mais.” Completou.

E como não poderia faltar minhas indicações finais, aconselho principalmente para quem curte a história da banda, quem gosta de música em geral, críticos e todas as pessoas que trabalham diretamente com música, seja como crítico, jornalista ou membro de uma banda. Primeiro por referencia e segundo por se tratar de um cantor de uma banda que fez história e influenciou e influencia até hoje muitas bandas, mas recomendo também para todas as pessoas que gostam da sétima arte, de uma pipoquinha com refri gelado e um filme agradável de se ver.


Ficha Técnica:

Título no Brasil: Controle-A História de Ian Curtis / Título Original: Control
País de Origem: EUA/Inglaterra / Gênero: Drama,Cine-Biografia
Tempo de Duração:121 min / Ano de Lançamento:2007
Estúdio/Distrib.: The Weinstein Company / Daylight Filmes
Direção: Anton Corbijn


Elenco:
Sam Riley (Ian Curtis) / Samantha Morton (Deborah Curtis) Craig Parkinson (Tony Wilson)
Joe Anderson (Peter Hook) / Nicola Harrison (Corrine Lewis)
Toby Kebbell (Rob Gretton) / Alexandra Maria Lara (Annik Honoré)
Matthew McNulty (Nick Jackson)/ Ben Naylor (Martin Hannett)
James Anthony Pearson (Bernard Sumner) / Tim Plester (Earnest Richards)
Robert Shelly (Twinny) / Andrew Sheridan (Terry Mason)
Harry Treadaway (Stephen Morris) / Nigel Harris


Sinopse:

Drama biográfico baseado no livro escrito por Deborah Curtis sobre o marido Ian Curtis (Riley), o enigmático cantor e líder da banda britânica Joy Division. Além dos detalhes pessoais e profissionais, o filme descreve os romances e a forte personalidade do jovem, que o levou a cometer suicídio aos 23 anos de idade.

Black Mama, White Mama (Black Mama, White Mama) - 1972



Vou começar pela capa, só que dessa vez farei um pouco diferente, vou comentando as atuações e os outros aspectos a medida que eu for apresentando os comentários. Bem a capa é muito boa, uma ilustração mostrando as personagens atacando um policial, apesar dos desenhos não remeterem muito as atrizes, tem tudo haver com o filme, sem contar que como já estamos habitados ao comum, que são capas e pôsteres com fotos, uma ilustração bacana é sempre bem vinda, e também porque era comum capas com ilustração até a metade da década 80.

Para quem procura um filme inteligente, com narrativa toda amarrada, passe longe deste filme, agora para quem procura uma produção tosca, chacota e com narrativa totalmente nonsense, pode assistir sem medo de errar.

Sobre o estilo do filme, tem características de WIP (Womans in Prison), ou seja mulheres na prisão, flerta também com o sexploitation/exploitation, filmes “B” dos anos 70 com uma temática mais erótica, e alguns caracterizam como blaxploitation, filmes protagonizados por negros na intenção de competir culturalmente com os brancos, que eu acho que não se aplica neste caso, pois o filme não envolve somente a Black Mama do título, mas também a White Mama. Então é difícil caracterizar, apresentando aspectos de todos esses estilos “B”. Vendo hoje acho que deveria ser classificado como comédia.

Outra coisa que me chama atenção e que eu não consigo engolir é o nome Black Mama, White Mama. Beleza, tem uma personagem negra Lee Daniels (Pam Grier), e uma loirinha, ou melhor seria dizer uma loirona (o cabelo da mulher é gigante) tipo das crentes e testemunhas de Jeová) Karen Brent, interpretada por Margaret Markov, agora mama, de quem? Totalmente sem sentido o nome. Deve ser algo pessoal do diretor e do produtor.

Antes de começar a falar da história eu tenho uma coisa comigo sobre esses filmes, só de olhar pra cara do povo e os tipos, cabelo, jeito de andar, as roupas, tá na cara que são feitos normalmente pelos ripongas, e é a maior diversão ver em turma tomando uma cerveja, e pra quem segue o estilo de vida hippie, com o efeito da tal Maria Joana na cabeça é divertimento garantido, mesmo porque eu acredito que é sobre o efeito dessas plantinhas que eles faziam essas pérolas.

Bom, a história começa com algumas mulheres sendo levadas para uma prisão feminina, numa ilha nas Filipinas, chegando lá elas já são confrontadas com a policial linha dura Densmore (Lynn Borden), que além de ser durona, é possivelmente ninfomaníaca, não perde a oportunidade de espiar as detentas tomando banho e de passar uma cantada nas presidiárias. De primeira, uma coisa já chama atenção, as mulheres indo para a cadeia vestidas como se estivessem indo para uma festa, todas arrumadinhas. Depois de darem entrada na prisão e fazerem a sua limpeza, numa cena que vemos as mulheres nuas tomando banho, com a policial Desmore espiando é claro, elas vestem a roupa da prisão, que pasmem, são tipo só blusas compridas, tipo aquelas blusas que mulheres usam como camisola, blusas grandes, totalmente surreal para uma prisão.

Mas a policial Densmore, não dá descanso para as detentas, pode ser de dia ou de noite ela tá sempre querendo dar “um pega” nas coitadas. Primeiro ela convida Lee Daniels (Pam Grier), para uma conversinha em particular no seu quarto, e o mais interessante, antes disso vemos em uma cena com as detentas fumando um cigarrinho de maconha (kkkkkk) dentro da cadeia como se estivessem no quarto, totalmente sem noção (e parece que não mudou nada até hoje), então Densmore tenta seduzir Daniels, que recusa.

Depois da tentativa frustrada para cima de Daniels ela decide investir na loirinha Karen Brent (Margaret Markov), que aceita a cantada para ficar numa boa com a carcereira, e não ter problema.

O mais interessante é que Daniels fica puta com Karen, sem o menor motivo, tipo elas não eram namoradas e nem nada, qual o motivo dela ficar com raiva, sentido aqui é o menos importante (kkkkk), então elas começam a desenvolver uma rivalidade por conta disso. Até vemos uma briga tosca, como não poderia deixar de ser, das duas no refeitório. As duas são pegas e é dado a sentença pela chefona do presídio (que curiosamente tem um caso com a carcereira Densmore), três dias na solitária, e ai vemos uma cena muito cômica, a tal solitária, é uma cubo de concreto construído numa plantação, onde as detentas nuas ficam de costas uma para a outra sem poder sentar, porque só cabem duas pessoas em pé, com o sol batendo o dia inteiro, é tipo uma estufa (kkkkkk).

As duas atrizes fazem um par, com atuações até muito boas, com direito a cenas de luta no meio do mato, dando para ver as calcinhas e tudo mais (kkkkkkk), coisa comum em filmes do gênero e que aqui foram até modestos, sem contar que a coreografia é de dar inveja de tão tosca.

Continuando a história elas fogem com a ajuda de um grupo guerrilheiro, amigos de Karen, que no decorrer do filme descobrimos que é uma patricinha metida a revolucionária, mas como o filme não da muita atenção para o sentido da história, não sabemos o motivo real da sua guerrilha, e os guerrilheiros estão atrás de um carregamento de armas, para continuar na sua luta armada, só não sabemos contra o que realmente e o porque eles estão atrás de tanta arma, mas isso não importa, o importante pros diretores é fazer uma filme, mesmo que ele não tenha lógica nenhuma.

O filme vai se desenrolando daí até o final com a fuga das duas, que curiosamente parece que influenciou um outro filme conhecido, A Caçada, com Laurence Fishburne e Stephen Baldwin, filme de 1996, onde dois fugitivos de uma penitenciaria tem que ficar sempre juntos por estarem acorrentados, mesma coisa que neste Black Mama, White Mama.

Muito embora elas não queiram estar juntas e tenham planos de fuga diferentes, devido a corrente vão ter que seguir juntas, em meio a brigas e tapas na cara (risos), elas vão se entendendo pelo caminho e vão se tornando amigas, e porque não dizer inseparáveis.

Só que o roteiro vai além, e aparece uma série de novos personagens para caçá-las. Tem o chefe da bandidagem que foi roubado por Daniels e ele quer reaver o seu dinheiro, tem o malandro que tá metido com a polícia, Ruben (Sid Haig), que pra mim rouba a cena do filme, e é de longe a melhor atração, só vendo para acreditar no naipe do cara, roupinha de cowboy azul piscina, é mole? E tem o chefe dos guerrilheiros, amigo de Karen, que sempre se sai bem nos confrontos com a polícia, além de outros caçadores.

Outra coisa que é chacota no filme é o carro que a quadrilha de Ruben usa, uma espécie de Kombi, cheia de franjinhas e badulaques bem bregas mesmo, no estilo espalhafatoso dos mexicanos, é de doer de tão barango.

Bem, daí em diante vemos só confrontos, entre os que querem pegar as fugitivas. E obviamente, a fuga das duas pelas matas da ilha, tudo muito nonsense, e mau feito, até mesmo porque já acostumamos a ver coisas muito melhores, mas naquela época devia mesmo até convencer alguns. E pérolas em forma de diálogos, muito típico nos filmes do Tarantino, como na cena em que vemos o bando dos guerrilheiros encontrar com o bando de Ruben, e Ruben pergunta se viram os cachorros dele, no que é respondido pelo chefe dos guerrilheiro, vi sim e eles se parecem com o dono (kkkkkkkkkkkkk).

O desfecho é até interessante e surpreende, embora sem necessidade, mas não vou contar para não estragar a brincadeira.

Pra finalizar, a trilha sonora tem hora que não faz sentido nenhum, tem momentos que colocam uma trilha de suspense e não acontece nada, os caras entram no carro e vão embora, porque a ação já tinha se passado, parece até que é feito com a intenção de fazer tudo errado e sem sentido, o que talvez até seja, até mesmo por causa disso que o filme é engraçado.

Vocês podem estar se perguntando por que colocar uma aberração dessas aqui no blog? Uma porque eu gosto dessas coisas horríveis, é mais engraçado que as comédias de hoje, tipo Todo Mundo em Pânico, duas porque hoje são considerados “Clássicos” do cinema “B”, com uma infinidade de blogs e pessoas que se interessam por este estilo, sem contar que um pouco de diversão é sempre bom não é mesmo? E não mata ninguém.

Compre umas cervejas, chame os seus amigos, prepare um tira gosto no domingo a tarde, porque vale a pena assistir e rir com a galera. Agora para os que são muito sérios e não aceitam esse tipo de cinema, vão assistir UM HOMEM SÉRIO, que como o próprio nome já diz, deve ter sido feito como uma comédia para homens sérios (kkkkkk), filme pretensioso e chato dos irmãos Cohen, que estava até concorrendo ao Oscar deste ano, mas eu prefiro essa comédia tosqueira aqui.


Ficha Técnica:



Título no Brasil: não foi lançado no Brasil / Título Original: Black Mama White Mama
País de Origem: EUA/Filipinas / Gênero: Drama/Thriller/Crime
Tempo de Duração: 87 minutos / Ano de Lançamento: 1972


Elenco:
Pam Grier ... Lee Daniels / Margaret Markov ... Karen Brent / Sid Haig ... Ruben
Lynn Borden ... Matron Densmore / Zaldy Zshornack ... Ernesto
Laurie Burton ... Warden Logan / Eddie Garcia ... Capt. Cruz / Alona Alegre ... Juana
Dindo Fernando ... Rocco / Vic Diaz ... Vic Cheng / Wendy Green ... Ronda
Lotis Key ... Jeanette / Alfonso Carvajal ... Galindo / Bruno Punzalan ... Truck driver
Subas Herrero ... Luis (as Ricardo Herrero)

Sinopse:

Em uma remota ilha na América do Sul , Lee Daniels (Pam Grier) , é a namorada do maior cafetão e traficante de drogas da região , e ela simplesmente fugiu com $ 40.000,00 dólares do seu dinheiro . Karen Brent (Margaret Markov) , é um dos principais membros do grupo anarquista local . Lee e Karen são duas das mais novas detentas em uma penitenciária feminina na ilha . Lá Lee se recusa , mas Karen aceita prestar " favores sexuais " a uma das administradoras do presídio , em troca de regalias , causando a primeira desavença entre as duas.



Mas certo dia , no transporte das detentas , o ônibus é emboscado pelo grupo revolucionário ao qual Karen faz parte , elas conseguem fugir . Só que agora , estão presas uma à outra por uma corrente e desejam seguir direções diferentes na fuga . Estoura uma Revolução na Ilha e o poderoso cafetão deseja não só o seu dinheiro de volta , como a cabeça de Lee como prêmio .

domingo, 28 de março de 2010

Defensor (Defendor) - 2009



Vou começar diferente dessa vez, vou começar pelos créditos. O filmes não tem créditos iniciais, mas os créditos finais são muito bem feitos, os nomes vão passando pela tela utilizando de tipografia sem serifa, na cor brancas com fundo preto, enquanto vemos imagens de bolinhas de gude e outros instrumentos que o personagem principal utiliza como arma durante o filme, muito bom.

A trilha sonora é bem composta, principalmente a música que embala os momentos de ação, e capta o espírito do herói e também o estilo de filmes de quadrinho.

A capa do filme eu não achei nada demais, com a foto de Wood Harrelson, como o herói, ou melhor, suposto super-herói do filme. Não tem como fugir do conceito, pois utiliza uma foto do próprio filme, mas não tem nada de especial, cumpre o seu papel, e como já disse a adequação é o que realmente importa.

Já a atuação fica a cargo basicamente de três pessoas, Wood Harrelson, que como sempre está muito bem no papel, consegue criar expressivamente cenas realmente engraçadas no filme, que pra mim está mais para drama do que comédia. A guria Kat Dennings, faz um papel meio batido no cinema, da prostitutazinha abusada pelo pai que se mete nesse submundo para manter seu vício, já vi tanto esse tipo de personagem que nem presto muito atenção. Então, de um tempo pra cá, pra mim tanto faz se a atuação foi boa ou não, porque não presto muito atenção mesmo, a não ser é claro se a atuação for formidável e roubar a cena, ai sim. Elias Koteas faz um policial meio bocó, que eu acho que foi até bem interpretado, muito embora eu não consiga definir se é devido a ele ser daquele jeito mesmo ou se o ator definiu bem o papel daquela forma, seja como for, ficou interessante em sua parceria com um maluco que acredita ser um super-herói.

A premissa do filme, embora simples, mas até certo ponto original, trata de um homem que acredita ser um super-herói, e como tal não poderia deixar de combater o crime, e está em busca de seu arqui-inimigo o Dr. Indústria.

Muito embora eu não tenha achado o filme realmente cômico, considerando o cerne da questão, está mais para drama mesmo. Eu gostei, por sua originalidade em mostrar o que seria um homem com problema mental, que a psicóloga no filme diagnostica como Síndrome alcoólica fetal, déficit de atenção, depressão, megalomania, incapacidade de prever conseqüências, séria ausência de bom senso e imaturidade social, o que pode ser até discutido, eu mesmo não concordo muito, mas daí já podemos imaginar o plano de fundo da trama.

Não tenho muita coisa a dizer. Como manda o figurino, as comédias normalmente criticam algo, e nesse caso eu pude identificar não muitas, mas algumas, como por exemplo, não importa o quanto o cara seja inofensivo e talvez esteja até certo, o comportamento dele e a forma como ele lida com o problema é taxado de loucura e retardamento pela sociedade que se julga normal, até mesmo o telespectador, pelo menos comigo foi assim, vê no personagem um cara completamente molóide, primeiro pela roupa do cara, que tem um “D”, de Defendor, o nome do super-herói criado pelo personagem de Wood Harrelson, quando está defendendo a cidade dos criminosos, escrito com silvertape, depois por ter um capacete de construção civil com uma laterna ligada pregada na lateral do capacete, pois o mesmo grava a suas ações, ou seria melhor dizer suas trapalhadas, e é tão molóide, que quando está escondido na escuridão, quer que ninguém o veja, mas está sempre com a luz do capacete acesa, se não fosse uma comédia ia ser motivo de falar mal, mas nesse caso esses detalhes contribuem para a narrativa. Mas a crítica está em olharmos as aparências e nos esquecermos de olhar os fins, como diz o ditado “a vestimenta não faz o monge” ou “quem vê cara, não vê coração”, que nesse caso poderia ser “quem vê o comportamento se esquece das finalidades”, sei que essa foi horrível, mas como o comentário é de um filme de comédia, sei que vão me perdoar (risos).

A segunda crítica é a de que ninguém faz nada, a polícia não resolve, o governo não faz nada e a justiça muito menos, que está mais preocupada em prender o molóide do que em prender os bandidos. Isso sem contar as burocracias, fazendo com que o nosso super-herói tenha que gravar uma fita mostrando os bandidos bolando o plano, em uma das cenas cômicas do filme, e outra nos mostra ainda como que um cara completamente lerdo consegue gravar uma cena dessas, que só não ficou boa como prova porque o equipamento era ruim. Ele faz algo que a pólica não consegue ficando dias, meses e até anos fazendo grampos e infiltrando policiais com essa finalidade. É realmente para rir, sem contar que é uma verdade, os telejornais nos mostram isso o tempo inteiro com suas câmeras escondidas.

Neste cenário em que se encontra a população a Deus dará e abandonado por aqueles que deveriam nos ajudar, surge DEFENDOR (Wood Harrelson), o herói da história, que vai lutar contra o crime, impulsionado mais por suas motivações pessoais, que é vingar a morte de sua mãe, uma drogada supostamente assassinada pelo Dr. Industria, um chefão das drogas, da prostituição e do crime organizado na cidade. No decorrer do filme tudo indica que o cara nem seja o assassino, mas como o nosso herói tem vários probleminhas de cabeça, ele associa todo cara que lida com isso como o assassino de sua mãe, o que não importa realmente se é mesmo, o que não deixa de ser verdade também, porque o filme está criticando no fundo a industria das drogas e prostituição. Defendor tem a ajuda de uma garota que o faz acreditar que o Dr. Industria em questão é o cara que ele procura, então ele parte para sua vingança. O mais engraçado é que o policial Chuck Dooney, que desde o começo do filme tromba com o Defendor, é um policial corrupto, que está envolvido com o suposto Dr. Industria, e o cômico é que o cara sempre se ferra com o nosso intrépido herói que faz dele gato e sapato. Aqui rola uma inversão de papéis, o cara bobão que normalmente nunca ia conseguir pegar ninguém, sempre se sai bem com o policial sujo e criminoso, o que normalmente não acontece nos filmes de ação e aventura. O mais cômico são as armar utilizadas por Defendor, que vão desde bolinhas de gude, usadas tanto para jogar nos criminosos com para que eles escorreguem, quem não se lembra de “Os Trapalhões” na Globo domingo a noite, passado por uma espécie de porrete meio clave, a vespas, não precisa nem dizer que o nosso amigo policial, sofre com todas elas, isso tudo porque o nosso herói tem um probleminha com armas, que ele deixa claro quando diz “ARMAS SÃO PARA COVARDES” (risos).

Outra coisa cômica no filme é o fato de que o nosso herói vive sendo surrado pelos capangas do Dr. Industria.

Mas no decorrer do filme, o telespectador acaba simpatizando com o personagem, e mudando de opinião com relação a ele. Assim como a sociedade, no filme vai criando uma certa conivência com suas ações, até mesmo porque não tem ninguém cumprindo efetivamente esse papel, nós também vamos gostando dele e vamos ficando tanto sensibilizados como indignados com o fato de quererem acabar com as ações de combate ao crime efetuadas pelo herói, e obviamente não queremos que ele morra, o que a cada momento achamos que vai acontecer, porque o homem é maluco, principalmente depois que ele cisma com a idéia de que ele é a prova de balas, após, um policial disfarçado atirar nele com balas de borracha.

Vale a pena a diversão, só não esperem um filme para morrer de rir, diria ser um filme com um humor mais negro, mais “ácido”, mas uma boa diversão para um domingo a noite, no horário do chato e desinteressante Fantástico ou quem sabe da porcaria do Big Brother. Eu com certeza sou mais assistir esse filme do que encarar essas duas aberrações da televisão, ou melhor, eu prefiro assistir qualquer filme no lugar desses programas, que só não vou chamar de programa de índio, porque tenho respeito pelas culturas dos povos indígenas e não vou rebaixá-los a tanto, mas fica ai a dica, pipoquinha e refri para quem gosta domingão a noite.




Ficha Técnica:

Título Original: Defendor / País de Origem: Canada/USA/UK / Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 95 minutos / Ano de Lançamento: 2009
Estúdio/Distrib.: Darius Films / Direção: Peter Stebbings

Elenco:

Woody Harrelson - Arthur Poppington / Defendor / Kat Dennings - Kat
Elias Koteas - Chuck Dooney / Sandra Oh - Dra. Park
Charlotte Sullivan - Fay Poppington / Michael Kelly - Paul Carter
Lisa Ray - Dominique Ball / Kristin Booth - Wendy Carter
Dakota Goyo - Jack Carter /Tatiana Maslany - Olga


Sinopse:

Uma comédia centrada em torno de três personagens: um homem comum que chega a acreditar que ele é um super-herói, seu psiquiatra, e ele se torna amigo do adolescente.